É agora ou nunca. Nação Solidária.

Olímpiadas à vista

Pois é amigos não é fácil a vida de atleta do esporte amador ou de arte marcial. Primeiro as grandes empresas do País tipo Banco do Brasil, Pão de Açúcar, etc.,só querem patrocinar atletas de esporte coletivo amador ou profissional, se for amador tem que ser esporte de multidão e olímpico, tipo voleibol, é o que dá ibope, ou seja aquele esporte que faz a empresa parecer para o público como uma empresa de sucesso, se atleta for de um esporte individual ou de arte marcial, ah coitado ou coitada pode se preparar para penar, penar mesmo, é triste ver um atleta se dedicar de corpo e alma aos treinos e na hora de competir não ter como participar das competições por falta de recursos financeiros, ou seja talento ele tem, mas grana para arcar com as despesas de competição não tem.

O Ministério do Esporte tem o Bolsa Atleta e já está ajudando alguns atletas dos Estados, mas para que o mesmo consiga é necessário que consiga ser campeão senão tá fora, ou seja, as equipes de base sofrem mesmo. Tenho perdido muitos atletas talentosos que desistem do esporte, da arte marcial e vão fazer aquilo que parece que é o senso comum, estudar, trabalhar, ganhar dinheiro e esquecer o sonho de ser atleta de poder representar nosso Estado, de ganhar medalhas e servir de bom exemplo para as gerações futuras.

O patrocinio de quem deveria ajudar?

Os governos estaduais e municipais aqui em Manaus, não investem no esporte amador de base, hoje a Prefeitura de Manaus tem um projeto de ajuda aos atletas campeões nacionais e internacionais, mas somente para eles, para o que o mesmo tenha direito tem que ser de esporte olímpico ou para-olímpico de auto rendimento, quem não está dentro dessas qualificações está fora, na realidade quando as Secretárias investem em algum esporte é com a única finalidade de receber nas próximas eleições aquilo que para eles é essencial para que possam se manter no poder, o voto, daqueles que receberam a suas benemesses, e da grande massa ignorante e assim a vida vai seguindo, os dirigentes amadores sendo chamados de incompetentes e os secretários recebendo os louros da vitória quando um atleta consegue notoriedade Nacional.

Esperamos que com o Brasil sediando os jogos olímpicos essa realidade mude e o atleta de base possa receber toda ajuda necessária para que o nosso País possa realmente ocupar o lugar que merce no cenário internacional. Somos o País da bola e isso é uma vergonha pois o brasileiro é talentoso e quando ele tem a ajuda necessária ele mostra porque devemos ser respeitados.

Como diz o Dr. House: Você não é derrotado quando perde e sim quando desiste.