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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

SUIÇA DIZ NÃO AO DESARMAMENTO EM PLEBISCITO HISTÓRICO


A pacata e civilizada Suíça é o hoje um dos países mais armados do mundo,
 rivalizando talvez com os EUA, e no que depender de sua população conti
nuará assim por muito tempo.

Com quase 60% dos votos, as propostas de restrições à posse de armas
na Suíça foi rejeitada pela população em plebiscito realizado neste domingo
que guardou  impressionante semelhança ao referendo brasileiro de 2005.

Lançada em 2006, por uma ampla coalizão de ONGs, sindicatos, pacifistas
e partidos de centro-esquerda a iniciativa pretendia introduzir regras extre
mamente rigorosas para a posse de armas e um cadastro nacional e centra
lizado para todas armas de fogo.

Mas essa ideia de registro nacional já havia sido recusada pelo governo
e pelo Parlamento, em especial devido ao seu custo. Somado a isso está
também o receio de que o cadastro seja usado para outros fins que não
apenas o controle.

Cartazes espalhados por toda a Suíça, debates públicos calorosos, brigas
sobre
estatísticas controversas e uma enxurrada de cartas de leitores aos jornais,
marcaram o período que antecedeu o plebiscito.

Para Bene Barbosa, presidente da ONG Movimento Viva Brasil e um dos coor
denadores da campanha do “NÃO” no referendo de 2005 a semelhança entre
os processos e o resultado no Brasil não causam espanto: “Somos países
diferentes, com culturas diferentes, mas a necessidade de defesa é universal.
É um direito natural de todo  ser humano. É absurda a ideia que uma minoria
pode tirar isso de todos.”

Mas as semelhanças não param por aqui, em período anterior ao referendo
as pesquisas  apresentadas pelas ONGs pró-desarmamento apontavam para
uma vitória folgada pelas  restrições. Tal qual aconteceu no Brasil, o resultado
 foi exatamente oposto.

“Há uma grande diferença entre opinião popular e opinião publicada. Fato expli
cado bem pela teoria da Espiral do Silêncio, onde um indivíduo se priva de tomar
uma posição achando que o seu grupo de convivência tem opinião dominante
oposta.” Explica Barbosa.

De acordo com analistas suíços esse foi mais um duríssimo golpe nos militantes
pró-desarmamento de todo o mundo nos últimos anos. O primeiro foi a derrota
 no referendo brasileiro de 2005, mas não demonstram vontade de parar.
Aguardemos então qual será o país escolhido para o próximo embate.

Veículo: Agência Viva Brasil / Veiculação: On-line
link do veículo:
www.movimentovivabrasil.com.br

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